Clara, seu blog está muito legal! Através dele passo a saber mais das suas vivências no colégio, como a viagem a Borda do Campo, e das suas percepções dos autores dos livros que você tem lido.
Acho muito bacana este aprendizado de postar textos no blog! Um meio atual, que desperta o maior interesse dessa moçada, exercitando o pensar, reviver, transcrever experiências, emoções e aprendizados!
Parabéns à professora Maria de Lourdes pela idéia e iniciativa desta prática!
Seus alunos e pais só têm a ganhar!
Beijos,
Patricia
domingo, 9 de dezembro de 2012
Fernando Sabino
Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte, no dia 12 de outubro de 1923. Aprendeu a ler em casa, na adolescência trabalhou como interlocutor de rádio e escreveu para várias revistas da cidade.
Em 1940, começou a Faculdade de Direito, mesma época em que iniciou trabalho como redator no jornal “Folha de Minas”. Em 1941, publica no Rio de Janeiro, o livro de contos “Os Grilos não Cantam mais", seu primeiro lançamento literário.
Em 1942, trabalhou na Secretaria de Finanças de Minas Gerais e como professor de português. Em 1943, é nomeado oficial de gabinete do secretário de Agricultura do Estado.
Em 1944, muda-se para a cidade do Rio de Janeiro e passa a trabalhar como oficial de Registro de Interdições e tutelas da Justiça. Em 1946, forma-se em direito e viaja para os Estados Unidos com Vinícius de Moraes. Morou em Nova York por dois anos, trabalhando no Consulado Brasileiro.
Em 1956, lança o livro “Encontro Marcado”, obra editada até no exterior. Em 1957, decide viver somente da escrita, lançando livros e escrevendo para os jornais.
Em 1964, é contratado por João Goulart para trabalhar em Londres, a permanência na Inglaterra o fez correspondente da Copa de 1966 para o Jornal do Brasil.
Fernando Sabino faleceu no dia 11 de outubro de 2004, em sua casa no bairro de Ipanema, após uma grande luta contra um câncer de fígado.
Em 1940, começou a Faculdade de Direito, mesma época em que iniciou trabalho como redator no jornal “Folha de Minas”. Em 1941, publica no Rio de Janeiro, o livro de contos “Os Grilos não Cantam mais", seu primeiro lançamento literário.
Em 1942, trabalhou na Secretaria de Finanças de Minas Gerais e como professor de português. Em 1943, é nomeado oficial de gabinete do secretário de Agricultura do Estado.
Em 1944, muda-se para a cidade do Rio de Janeiro e passa a trabalhar como oficial de Registro de Interdições e tutelas da Justiça. Em 1946, forma-se em direito e viaja para os Estados Unidos com Vinícius de Moraes. Morou em Nova York por dois anos, trabalhando no Consulado Brasileiro.
Em 1956, lança o livro “Encontro Marcado”, obra editada até no exterior. Em 1957, decide viver somente da escrita, lançando livros e escrevendo para os jornais.
Em 1964, é contratado por João Goulart para trabalhar em Londres, a permanência na Inglaterra o fez correspondente da Copa de 1966 para o Jornal do Brasil.
Fernando Sabino faleceu no dia 11 de outubro de 2004, em sua casa no bairro de Ipanema, após uma grande luta contra um câncer de fígado.
domingo, 11 de novembro de 2012
Excursão a Borda do Campo
Era sexta-feira, dia 26. Todo 6° ano faria uma viagem ao Seminário São Miguel, onde a história do livro Pin acontece.
A viagem estava muito animada e demorada, mas enfim chegamos, famintos.
Nós almoçamos, fomos conhecer o colégio e fazer algumas dinâmicas. Nessas dinâmicas discutimos sobre o medo, fantasmas e assombração.
Depois, chegou a hora do nosso tempo livre, em que passamos o resto da tarde aproveitando o lugar.
A noite chegou e nossa maior aventura iria começar. Toda a turma entrou na mata com lanternas acesas. Nós iriamos para um cemitério! Era noite de lua cheia. Eu e meus amigos éramos os últimos do grupo e estávamos com muito medo, todos de mãos dadas encarando aquele desafio.
Um de nosso instrutores, João Martins resolve parar e fazer uma roda, em que todos apagariam sua luzes para ver e escutar a natureza. Fiquei com muito medo, mas quando apagamos as luzes, vi que nem era tão escuro...
Depois de um minuto continuamos nossa caminhada até o cemitério com as lanternas acesas. Chegando lá, fizemos uma oração e entramos. Ele era bem diferente do que eu imaginava. Não era tão assustador...
Mas o pior de tudo ainda estava por vir... Estávamos saindo do cemitério e uma música de terror começa a tocar. De repente aparece um homem de branco todo iluminado! Senti muito medo, na verdade todos sentiram medo! Depois que nos acalmamos descobrimos que esse homem era o autor do livro!
Voltamos junto com ele até o seminário. Lá fizemos algumas perguntas para ele, jantamos e depois fomos dormir.
No dia seguinte, tomamos café da manhã e logo depois fomos caminhar até a fazenda da Borda do Campo. O sol estava muito forte. Na fazenda conhecemos as senzalas dos escravos e uma linda capela. Tiramos várias fotos e depois voltamos pela estrada num grande calor.
Chegamos no Seminário com sede e calor. Todo mundo se trocou e foi nadar na piscina.
Estava na hora de arrumar as coisas para voltar à Belo Horizonte. Depois das malas prontas, almoçamos e iniciamos a viagem de volta.
Já em Belo Horizonte, quando meus pais foram me buscar me fizeram várias perguntas sobre o passeio. Respondi que ele foi muito divertido e medonho e que gostei muito de ter ido!
A viagem estava muito animada e demorada, mas enfim chegamos, famintos.
Nós almoçamos, fomos conhecer o colégio e fazer algumas dinâmicas. Nessas dinâmicas discutimos sobre o medo, fantasmas e assombração.
Depois, chegou a hora do nosso tempo livre, em que passamos o resto da tarde aproveitando o lugar.
A noite chegou e nossa maior aventura iria começar. Toda a turma entrou na mata com lanternas acesas. Nós iriamos para um cemitério! Era noite de lua cheia. Eu e meus amigos éramos os últimos do grupo e estávamos com muito medo, todos de mãos dadas encarando aquele desafio.
Um de nosso instrutores, João Martins resolve parar e fazer uma roda, em que todos apagariam sua luzes para ver e escutar a natureza. Fiquei com muito medo, mas quando apagamos as luzes, vi que nem era tão escuro...
Depois de um minuto continuamos nossa caminhada até o cemitério com as lanternas acesas. Chegando lá, fizemos uma oração e entramos. Ele era bem diferente do que eu imaginava. Não era tão assustador...
Mas o pior de tudo ainda estava por vir... Estávamos saindo do cemitério e uma música de terror começa a tocar. De repente aparece um homem de branco todo iluminado! Senti muito medo, na verdade todos sentiram medo! Depois que nos acalmamos descobrimos que esse homem era o autor do livro!
Voltamos junto com ele até o seminário. Lá fizemos algumas perguntas para ele, jantamos e depois fomos dormir.
No dia seguinte, tomamos café da manhã e logo depois fomos caminhar até a fazenda da Borda do Campo. O sol estava muito forte. Na fazenda conhecemos as senzalas dos escravos e uma linda capela. Tiramos várias fotos e depois voltamos pela estrada num grande calor.
Chegamos no Seminário com sede e calor. Todo mundo se trocou e foi nadar na piscina.
Estava na hora de arrumar as coisas para voltar à Belo Horizonte. Depois das malas prontas, almoçamos e iniciamos a viagem de volta.
Já em Belo Horizonte, quando meus pais foram me buscar me fizeram várias perguntas sobre o passeio. Respondi que ele foi muito divertido e medonho e que gostei muito de ter ido!
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vinícius de Moraes
Marcus Vinícius de Mello Morais nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 13 de outubro de 1913. Desde cedo, já mostrava interesse por poesia. Ingressou no colégio
jesuíta, Santo Inácio, onde fez os estudos secundários. Entrou para o
coral da igreja, onde desenvolveu suas habilidades musicais. Em 1929,
iniciou o curso de Direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, porém em 1933, no ano de sua formatura publica "O Caminho Para a Distância" e acaba não exercendo a função de advogado.
Trabalhou como censor cinematográfico ate 1938, quando recebe uma bolsa de estudos e vai para Londres (Inglaterra). Estudou inglês e literatura e trabalhou na BBC londrina até 1939.
Vinícius de Moraes se casou nove vezes e teve cinco filhos. Em 1943 é aprovado no concurso para Diplomata. Vai para os Estados Unidos, onde assume o posto de vice-cônsul em Los Angeles. Escreve o livro "Cinco Elegias". Serviu sucessivamente em Paris, em 1953, em Montevidéu, e novamente em Paris, em 1963. Volta para o Brasil em 1964. É aposentado compulsoriamente em 1968, pelo Ato Institucional Número Cinco.
Já no Brasil novamente, Vinícius se dedica à poesia e à música popular brasileira. Fez várias parcerias e trilhas sonoras, além de suas participações em shows e gravações com cantores e compositores importantes como Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Dorival Caymmi, Maria Creuza, Miúcha e Maria Bethânia. O Álbum Arca de Noé foi lançado em 1980 e teve vários intérpretes, cantando músicas de cunho infantil. Esse Álbum originou um especial para a televisão.
A produção poética de Vinícius passou por duas fases: a primeira é carregada de misticismo e profundamente cristã; já a segunda fase, vai ao encontro do cotidiano, e nela se ressalta a figura feminina e o amor.
Vinícius de Moraes faleceu em sua cidade natal em 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.
Algumas de suas obras:
Trabalhou como censor cinematográfico ate 1938, quando recebe uma bolsa de estudos e vai para Londres (Inglaterra). Estudou inglês e literatura e trabalhou na BBC londrina até 1939.
Vinícius de Moraes se casou nove vezes e teve cinco filhos. Em 1943 é aprovado no concurso para Diplomata. Vai para os Estados Unidos, onde assume o posto de vice-cônsul em Los Angeles. Escreve o livro "Cinco Elegias". Serviu sucessivamente em Paris, em 1953, em Montevidéu, e novamente em Paris, em 1963. Volta para o Brasil em 1964. É aposentado compulsoriamente em 1968, pelo Ato Institucional Número Cinco.
Já no Brasil novamente, Vinícius se dedica à poesia e à música popular brasileira. Fez várias parcerias e trilhas sonoras, além de suas participações em shows e gravações com cantores e compositores importantes como Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Dorival Caymmi, Maria Creuza, Miúcha e Maria Bethânia. O Álbum Arca de Noé foi lançado em 1980 e teve vários intérpretes, cantando músicas de cunho infantil. Esse Álbum originou um especial para a televisão.
A produção poética de Vinícius passou por duas fases: a primeira é carregada de misticismo e profundamente cristã; já a segunda fase, vai ao encontro do cotidiano, e nela se ressalta a figura feminina e o amor.
Vinícius de Moraes faleceu em sua cidade natal em 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.
Algumas de suas obras:
- O Caminho Para a Distância - poesia, 1933
- Forma e Exegese - poesia 1936
- Novos Poemas - poesia, 1938
- Cinco Elegias - poesia, 1943
- Poemas, Sonetos e Baladas - poesia, 1946
- Pátria Minha, poesia - 1949
- Orfeu da Conceição - teatro, em versos, 1954
- Livro de Sonetos - poesia, 1956
- Pobre Menina Rica - teatro, comédia musicada, 1962
- O Mergulhador - poesia, 1965
- Cordélia e O Peregrino - teatro, em versos, 1965
- A Arca de No -, poesia, 1970
- Chacina de Barros Filho - teatro, drama
- O Dever e o Haver
- Para Uma Menina com uma Flor - poesia
- Para Viver um Grande Amor - poesia
- Ariana, a Mulher - poesia
domingo, 16 de setembro de 2012
Frei Betto
Carlos Alberto Libânio Christo nasceu em 1944, na cidade de Belo Horizonte - MG. Filho de um cronista do jornal Estado de Minas e de uma autora de livros sobre culinária, manifestou desde cedo a vocação para a escrita. Em 1965, entrou para o convento dos dominicanos, onde se tornou frade. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.
Já como jornalista, trabalhou na Revista Realidade e no jornal Folha da Tarde desafiando a censura do regime militar, porém com suas publicações foi preso de 1969 até 1973. Foi a partir de um livro publicado nesse período que ganhou renome nacional e internacional. Com o livro Batismo de sangue, de 1983, ganhou o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.
Algumas de suas obras publicadas:
- Castas da prisão, 1974;
- O fermento na massa, 1981;
- O dia de Ângelo, 1987; Essa escola chamada vida, 1988 (em parceria com Paulo
- Freire e Ricardo Kotscho); A menina e o Alfabetto, autobiografia escolar, 2002.
Viagem de Avião
As férias de verão
já haviam começado e o não novo já tinha passado. Iria para um resort no Nordeste,
chamado Arraial d’ajuda. Na época, tinha sete anos, mas mesmo assim me lembro
da ansiedade que estava para fazer essa longa viagem.
Tudo estava pronto! Iríamos,
eu, meu pai, minha mãe e minha irmã para o aeroporto. A viagem aconteceria à
noite e minha empolgação não deixou fechar meus olhos.
Ao chegar ao
aeroporto, tudo mim era novo, não sabia para onde ir, o que fazer... Só seguia
meus pais para lá e para cá.
A uma de antecedência
já havia passado e estava na hora de levantar vôo. De mãos dadas com meus pais,
estava indo em direção do avião. Ao começar a subir as escadas, senti medo e
também entusiasmo. A aeromoça me cumprimentou com tanta tranqüilidade que eu me
senti bem mais segura, pois isso fez parecer que não era uma grande aventura
mas apenas uma viagem à Porto Seguro.
Sentei nos bancos e
meu coração explodiu. Olhava pela janela e via outros aviões, mas o avião já iria
decolar e eu teria que ficar na devida posição. Todas as explicações foram
dadas e o avião já iria subir.
Ele se mexeu e logo
saiu do chão. Essa parte para mim foi a mais legal, pois é muito rápido e me
surpreendeu! Já no alto olhava para baixo e via varias casinhas com suas luzes
acesas.
Logo depois chegou
o lanche: pãozinho, amendoim e bebida. Assim soube que o meio da viagem passara
e que logo estaria em Porto Seguro.
No fim da viagem o
pouso também me surpreendeu! Foi como levantar só que para baixo.
Adorei a viagem! – Era
sempre o que dizia. Gostei muito e queria fazer novamente. Já no aeroporto
peguei as malas e um taxi e estava indo para o resort. O que não sabia era que o resort era uma ilha e eu teria que
pegar uma balsa ainda. Já não sentia medo, pois já tinha viajado de avião e
agora encararia qualquer coisa!
Cheguei no hotel cansada, já eram 2 horas da manha. Dormi
pensando no dia seguinte.
Essas férias foram inesquecíveis.
La eu comi varias delicias, nadei muito,
aprendi a fazer castelos de areia, vi vários siris e peixes alem de ter feito
vários amigos! Também fui a um parque aquático e brinquei muito!
Nunca vou me
esquecer dessa viagem... fiquei lá um pouco mais de uma semana e a volta para
casa não foi muito diferente da ida para a cidade, porém viajei em dois aviões e
foi durante o dia.
Adorei essa viagem!!!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Festa da Família ¨Santuário da Vida¨
Festa da Família
¨Santuário da Vida¨
Realização: Colégio São Paulo
Apoio: Lar imóveis e Cultura Inglesa
Educação que passa pelo coração!
A festa aconteceu no dia 11 de agosto, das 9 horas até ás 14 horas.
As famílias participaram de varias oficinas e tiveram a oportunidade de ver varias apresentações, além de comer guloseimas e aproveitar MUITO! O principal objetivo da festa foi de proporcionar a convivência entre os familiares!
Claudia: ¨ Muito animada um momento importante de confraternização das famílias.¨
Marinalva: ¨Um dos eventos mais importantes da escola,porque a família é um grande alicerce da vida.¨
Patrícia: ¨Ótima, divertida e interessante acho as apresentações interessantes, mas não gosto da ideia de brinquedos com água no frio e a data ser próxima ao dia dos pais, acho que as pessoas podem ter outros compromissos.¨
Renata:¨ A festa está linda, pais animados e participativos, a festa tem como objetivo proporcionar uma convivência melhor entre os membros da família.¨
Guilherme: ¨Está legal estou adorando o futebol de sabão, após receber o convite não imaginava que a festa seria tão grandiosa e divertida.¨
Autoras:
Ana Luíza Mendonça
Ana Luíza Mendonça
Clara Seara
Fernanda Veloso
Sofia Rocha
Beijos...
Pin
Pin é um livro que vale muito a pena ler! Quando você começa, você se prende à história, para saber o que vai acontecer, as emoções que os personagens irão viver! Por isso que eu gostei muito de ter lido esse livro, de ter vivido essa aventura. Agradeço a professora Maria de Lourdes por ter incentivado essa leitura para a turma, e assim como ela eu também incentivo vocês a lerem esse livro e assim como eu, dar gargalhadas ou até mesmo se emocionarem com Pin!
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Belo Horizonte
Moro em Belo Horizonte. Essa cidade tem muitos morros e prédios. Como toda cidade grande ela tem muito movimento de carros, o que gera trânsito e poluição. Belo Horizonte tem várias ruas, bairros, lojas e avenidas bem movimentadas, mas mesmo assim gosto muito de viver aqui com meus amigos e minha família.
sábado, 16 de junho de 2012
O mistério do prefeito
Numa pequena cidade, um novo
prefeito foi eleito há pouco tempo. Para comemorar seu sucesso o prefeito faria
uma grande festa essa noite na praça principal.
Era tardezinha, o sol estava se pondo e
todos da cidade ajudavam nos preparativos. Na família Pereira, havia três
crianças que enquanto seus pais ajudavam a arrumar a festa, estavam com sua
babá Carminha.
A hora da festa chegou! Todos, inclusive a
família Pereira, estavam prontos e animados para a festança. Era noite de lua cheia. A praça estava lotada.
O prefeito finalmente chega.
Ao final da festa, já era muito tarde. O
prefeito começava um discurso e as crianças Pereira já estavam sonolentas assim
como Carminha, mas eles acordam quando se escuta um grito de espanto. Todas as
luzes se apagam e a população se desespera. Depois de alguns minutos as luzes
se acendem novamente, as pessoas percebem que há algo estranho: a estátua do
primeiro da cidade desapareceu! Depois de se entre olharem perceberam que a lua
não estava mais no céu! Carminha vê o desespero do prefeito e diz:
--- Foi o sinhô que roubou essa estátua né?
Por que ocê fez isso? Num sabia que ela tinha alma penada?!
Todos se espantam e o prefeito se desespera
mais ainda e diz:
--- O quê? Como assim?
--- Ué! Achei que o sinhô sabia!
--- Calma gente! Calma! E-e-la não as-a-be
se é verdade! A gente da-a um jeito...
--- Tarde de mais!
--- E a lua? --- pergunta o caçula da
família Pereira.
--- Quê que tem a lu-u-a? --- pergunta o
prefeito e logo depois desmaia.
A babá vai até o vice-prefeito para ter
explicações.
--- Olha não poderia lhe dar essa resposta,
mas na verdade a estátua não foi tirada pelo prefeito, mas para acalmar a
situação inventamos isso. Nem nós sabemos quem a roubou.
Carminha com as crianças foram investigar. Foram
onde a estatua ficava. Encontraram um bilhete que dizia: eu a roubei, mas você não sabe quem eu sou, você terá somente essa
noite para encontrar a estatua senão a cidade será assombrada. Uma dica: não
sou como vocês e a igreja agora é minha casa.
Então eles foram para igreja levando o
bilhete. Chegando lá, a igreja estava completamente escura. Nada se via, e os três
irmãos começaram a discutir: Maria (a do meio) dizia que queria conhecer uma
assombração, João (o caçula) queria entrar de todo jeito e Marisol (a mais
velha) se recusava a entrar. A babá acabou com a discussão e todos entraram.
Quando entraram as luzes se acendem e
encontram a estatua no altar.
--- Cruz credo! Que medo! --- Diz Carminha
--- Não precisa ter medo --- Diz uma voz
vinda da estatua --- Sou a alma do primeiro prefeito e fiz isso por vingança...
Queria assustar alguém... Meu neto (o novo prefeito) me matou e agora quero me
vingar.
--- Mas assim toda a cidade sofrerá
problemas. --- Diz Marisol.
--- Então por que votaram nele? Mesmo
sabendo que ele me matou.
--- A gente num sabia disso, disseram que
ocê morreu de doença --- Fala Carminha.
--- Então vocês farão um ritual a mim, dessa
maneira só meu sobrinho sofrerá as conseqüências e logo depois minha alma irá
descansar.
Fizeram o ritual e de repente a estatua
quebrou e a lua voltou ao céu. Lembra que o prefeito havia desmaiado? Ele não
acordou mais e seu coração não batia, ele havia morrido. Dessa maneira, Carminha
se torna a nova prefeita da cidade .
Fim
Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco nasceu numa cidadezinha no interior de São
Paulo chamada Bernardino de Campos, em 1° de dezembro de 1951. Dos 3 aos 15
anos, morou e estudou em Marília. Depois de terminar o 1° e 2° graus, mudou-se
para a capital São Paulo e estudou no antigo
Colégio de Aplicação da USP. Formou-se em jornalismo pela Escola de
Comunicações e Artes da USP.
Durante muito tempo, trabalhou como
jornalista nas revistas Veja e Isto é e nos jornais O Estado de S.
Paulo, Folha de S. Paulo e Diário Popular. Ao mesmo tempo iniciava uma carreira de escritor com histórias para a
revista infantil Recreio.
Com 28
anos, Walcyr Carrasco publicou seu 1° livro: Quando meu irmãozinho nasceu.
Começou a escrever também livros infanto-juvenis como, Vida de Droga, A
corrente da Vida e O selvagem. Também passou a fazer adaptações e
traduções de vários livros como, Os miseráveis, Viagem ao centro da Terra,
Contos de Andersen, além de muitos outros...
Walcyr
Carrasco também se dedicou ao teatro. Seu 1° texto a ganhar palco foi a comédia
O terceiro beijo. Entre as peças de sua autoria estão Até que o sexo
nos separe e Êxtase.
Estreou na
televisão quando escreveu a novela
Cortina de Vidro, em 1989, para o canal SBT. Começou a escrever novelas para
Rede Globo em 2000 e algumas delas tiveram grande repercussão, como foi o caso
de "O Cravo e a Rosa” (2000), “A
Padroeira” (2001), “Chocolate com Pimenta” (2003) e “Alma Gêmea” (2005) e “Sete
Pecados” (2007).
Esse grande escritor brasileiro tomou posse
na Academia Paulista de Letras, em 2008 e continuou a escrever e adaptar
livros.
Pedro Bandeira
Pedro
Bandeira de Luna Filho nasceu em Santos, no dia 9 de março de 1942. Em 1961
muda-se para a capital São Paulo, onde cursou Ciências Sociais na Universidade
de São Paulo (USP) e desenvolveu diversas atividades, do teatro à publicidade e
ao jornalismo.
Em
São Paulo conhece Lia, com quem se casa e tem três filhos. Em 1967 não
trabalhou apenas como professor, mas também como ator, diretor,
cenógrafo e com teatro de bonecos. Desde 1962 trabalhava
também com publicidade e jornalismo, na revista “Última Hora” e depois na
Editora Abril, onde escreveu para várias revistas e foi convidado a participar
de uma coleção de livros infantis.
Seu primeiro livro, "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as
crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência",
voltado para adolescentes (que ele considera seu público alvo), que se consagrou.
Desde 1983, Pedro Bandeira passou a se
dedicar totalmente à literatura. Ele afirma que a experiência que teve em
jornais e revistas, o ajudou muito a escrever livros.
Atualmente é o autor de literatura juvenil
que mais vende livros no Brasil. Alguns livros muito famosos seus são:
"Os Karas", "A marca de uma
lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da
verdade" e "Prova de Fogo"
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