segunda-feira, 28 de maio de 2012

Rotina


      
Chinelos, banheiro, vaso, descarga, chuveiro, água, sabonete, água, toalha.  Uniforme: camisa, calça, meia, tênis. Escova, cabelo, espelho. Pão, requeijão, presunto, leite. Banheiro, creme dental, escova, água. Quarto, mochila, materiais: livros, cadernos, agenda, mochila, merenda, mochila. Escova, cabelo, espelho. Garagem, carro, ruas, escola, sala de aula, amigos, professores, aulas. Recreio, lanche, quadras, totó. Professores, aulas. Condução, casa, pia, água, sabonete, água. Almoço: pratos, talheres, comida, bebida. Mochila, toalha, óculos de natação, toca, carteira, lanche, mochila. Maiô. Creme dental, escova, água. Escova, cabelo, espelho, protetor solar. Carro, clube, treino. Banho: chuveiro, água, shampoo, condicionador, sabonete, água. Roupa: camisa, short, chinelos. Lanche, deveres, estudo. Casa, carro. Sofá, televisão. Janta. Sofá, televisão. Pijama, meias. Cama, coberta, travesseiro

    



                                      

terça-feira, 22 de maio de 2012

Noite sem luar

  O lugar era muito famoso por suas histórias de assombração. Aquela noite era uma data muito especial, pois os moradores estavam preparando a festa mais importante da cidade.
   Era uma noite sem luar.
  A moça da casa amarela fazia comida que seria servida aos visitantes; as crianças brincavam na praça, enquanto suas mães preparavam a decoração. Todos estavam esperando a festa começar.
  Ao longe ouvia-se uma voz de mulher cantando uma canção de amor. Um garoto muito curioso e brincalhão, chamado Paulo, queria muito saber quem cantava e onde estava cantando. Começou a seguir essa voz , já tinha se afastado da praça onde estavam seus amigos. Paulo estava próximo de um lindo bosque. Encontra um homem sentado num banco, que diz ao garoto:

   --- Num é bom cê entrar aí não! Essa voz que cê ta ouvindo é de bruxa, é de assombração! Ela quer tirar ocês da festa, porque dizem que nessa festa ela foi morta, então ela qué que todos entrem nesse bosque pra ela matar ocês!
  --- Ham, e como você sabe disso?
  --- Uai, meus amigo já entraram aí e num voltaram.
  --- Quem é você pra me dizer o que fazer? Eu vou entrar sim e vou voltar! Espera aí que eu já volto!
 --- Olha moleque, se cê quiser, ocê entra! Mas num volta. Num vai não! Dexa de ser teimoso!
  Paulo virou as costas e deu três passos, depois se virou para ver se aquele estranho homem ainda estava lá. Para sua grande surpresa, o homem havia desaparecido! Mesmo assim Paulo continuou andando e entrou no bosque. Foi entrando meio trêmulo, seguindo aquela voz. Chegou à beira do do riacho e avistou uma mulher na canoa, foi até ela e perguntou se ele podia sentar na canoa também, ela fez que sim com a cabeça e ele sentou. 
  Já estava ficando tarde, e a festa já iria começar. A mãe de Paulo estava apavorada, não encontrava seu filho! Perguntou aos meninos se eles sabiam onde Paulo estava. Eles responderam que ele estava seguindo uma voz e foi em direção do bosque.
  A mãe sai correndo desesperada ao bosque. Quando chegou lá encontrou aquele estranho homem, que disse a ela:
   --- Seu filho esteve aqui, mas agora num ta mais, ele não me obedeceu e entrou nesse bosque, lamento.
   --- O quê? Como você sabe quem é meu filho?
  --- Minha senhora, confie ni mim, ocê e seu filho são parecidos. Não entre nesse bosque porque senão ela conseguirá o que queria.
  --- Ela quem?
  --- A assombração.
  --- Quem é essa assombração?
  --- Sabe aquela cozinheira da casa amarela? Então, a irmã dela foi morta pelo próprio marido na festa e virou uma assombração pela terrível morte que teve. Ela fica cantando canções de amor no bosque pra atrair as pessoa e matá-las como foi morta. A irmã cozinha na casa amarela pra não ouvir as canções nas noites sem luar, pois daquela casa num se escuta nada. 
  --- A história comove, mas como você sabe tudo isso?
  --- Eu sei, porque eu era o marido da moça
   --- E ...?
  --- E eu também fui morto por ela. Também sou uma assombração e fico aqui para aconselhar as pessoa a não entrarem.
  A mãe fica paralizada, sai correndo e quando olha para trás o homem não está mais lá, assim conclui que tudo é verdade e chora durante toda a festa pelo seu filho, naquela noite sem luar.  

                                           Fim
  

 
 








 

domingo, 20 de maio de 2012

Homenagem ao dia das mães

                                                            Mãe

Uma palavra pequena,
mas diz muita coisa:
M de magnífica
A de atenta
E de esperta 
Não existe pessoa igual,
você é muito especial!
                                                       
Quando a luz se apaga,
você acende.
Quando desabafamos,
você entende.

Mãe,
você para mim é tudo
sem você eu não viveria nesse mundo.
Eu sempre estarei com você,
e espero que você sempre esteja comigo! 

 
 

  

domingo, 13 de maio de 2012

Luís Câmara Cascudo

  Você já deve ter ouvido vários contos desse grande escritor e folclorista potiguar. Que tal saber mais sobre ele e suas obras?
   
     Luís Câmara Cascudo nasceu em 30 de dezembro de 1898, na cidade 
de Natal, estado do Rio Grande do Norte. Filho único de Francisco Justino de Oliveira Cascudo, um influente coronel da Guarda Nacional, e de Ana Maria da Câmara Cascudo.
   Estudou no externato Coração de Jesus e no Colégio Santo Antônio. Câmara Cascudo chegou a fazer cursos de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, mas desistiu por não ter condições financeiras para isso e passou a estudar direito na Faculdade de Recife.
    Casou-se com Dália, em 1929, e teve dois filhos.
   Luís Câmara Cascudo foi professor, diretor de escola, secretário do Tribunal de Justiça e exerceu atividade de jornalista escrevendo crônicas diárias no jornal "A República" .
   Em viagens pelo Nordeste brasileiro, Câmara Cascudo recolheu contos populares de cada lugar que visitava, transmitidos de geração em geração... A maioria das pessoas que contavam essas histórias mostraram a ele um Brasil cheio de mistérios e curiosidades. É muito bom ler esses contos populares, pois Câmara Cascudo procurou não modificar a linguagem utilizada pelos contadores, assim nós conhecemos um pouco mais sobre o modo de falar das pessoas daquela região, por exemplo.
   Fez mais de 150 livros e escreveu durante toda sua vida!
   Luís Câmara Cascudo faleceu em 30 de julho de 1986 de parada cardíaca. 
 
   Conheça algumas de suas obras:
1. Dicionário do Folclore
2. Contos Tradicionais do Brasil
3. Antologia do Folclore Brasileiro
4. Superstição no Brasil
5. Mouros, Franceses e Judeus
  
 ... e muitas outras ...



                                                                                                                           

                                                                                                             


 


                                                                                                                 

                                                                            













                                                            


                          











    




 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Em busca da felicidade

  Era uma vez uma pequena cidade muito feliz, onde todos se conheciam e trabalhavam juntos para mantê-la bem. Faziam isso sem nenhum preço, só com o objetivo de alcançarem a eterna felicidade.
  Um pobre morador das cidades grandes ao ouvir falar dessa cidade, decide mudar para lá para poder construir uma vida nova. Só não sabia onde, nem como chegaria nessa cidade. Então procurou a velha que lhe falou sobre o lugar, que disse:

  --- Meu jovem, você deve pegar aquela pequena estrada de terra, ao leste da cidade e seguir as tulipas rosas que aparecerão no caminho. Depois das tulipas aparecerão dois portões: um aberto e um fechado, cada portão é a entrada de uma cidade.
  --- E como eu vou saber qual é o portão certo? --- O homem pergunta.
  --- Você deverá pensar com delicadeza! Adeus! Boa sorte! --- E a velha some entre a multidão da grande cidade.
  O homem pega água, alimentos, roupas e seu burrinho (que era tudo o que tinha) e vai para o leste da cidade. Encontra a estrada de terra e as tulipas rosas e começa sua jornada em busca da felicidade. Depois de viajar a manhã inteira, exausto com seu burrinho, finalmente encontra os dois portões. Mas... E agora? Qual escolher?
   No portão aberto estava escrito: " Aqui você terá paz, terá harmonia, mas terá que trabalhar muito e sozinho para alcançar a felicidade." No portão fechado estava escrito: " Preste atenção: nessa cidade todos trabalham juntos para mantê-la bem, mas por esse trabalho que será feito todos os dias com harmonia  e sem reclamação, você não ganhará dinheiro e sim outra coisa: A FELICIDADE."
  O que escolher? O homem pensa muito e bate no portão fechado, que abre. Ao entrar na cidade desse portão, ele vê anjos no céu e pessoas muito felizes trabalhando juntas! Conclui que escolheu a cidade certa e que na vida sempre haverá uma porta fechada e uma aberta e você deverá tomar pensar com o coração para tomar decisões e resolver a situação.
                   
                                                                       
 
                                FIM




 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Conheça algumas obras de RUTH ROCHA :



























 
       

Algumas fotos de Ruth Rocha







        
























Ruth Rocha

  Ruth Rocha é uma grande escritora brasileira, com mais de 130 livros publicados e 10 milhões de exemplares vendidos! Vamos conhecer mais um pouco sobre ela:
  Ruth Machado Louzada Rocha nasceu em 2 de março de 1931 na capital paulista, em uma família de classe média. Filha de Álvaro de Faria Machado e Esther de Sampaio Machado, teve 4 irmãos, Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre.
  Estudou no Colégio Bandeirantes e logo depois no Colégio Rio Branco.  
  Em 1953 forma-se em sociologia e começa a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco, onde permaneceu por 15 anos, em contato com os problemas inerentes da infância.
  Escreve para a revista Claudia, em 1965, artigos sobre a educação. Já em 1967, assume a orientação pedagógica da Revista Recreio, da Editora Abril, em que publica seu 1° conto, Romeu e Julieta, em 1969.
  No mesmo ano, deixa a Editora Abril e inicia uma prolífera produção literária inspirada na filha, Mariana, com o livro Marcelo, Marmelo, Martelo (1976), que vende 1 milhão de exemplares. 


  De 1973 a 1981, Ruth Rocha volta a dirigir publicações infantis  para a Editora Abril e participa de coleções como, Conte um Conto, Histórias de Recreio e Beija-Flor. Lança também um livro muito conhecido chamado O Reizinho Mandão (1978).
  Em 1989 é escolhida pela ONU para assinar a versão infantil  da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  Em 1990 assina a declaração da ONU sobre a ecologia para crianças: Azul e Lindo-Planeta Terra, Nossa Casa.

  Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha. Em 1997 é autora da série didática: Escrever e Criar... É só começar, que ganha  prêmio Jabuti de melhor série.
  Em 2002, Ruth Rocha foi selecionada para integrar o PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.
  Atualmente Ruth Rocha é membro da Academia Paulista de Letras.


 


        Se você quiser saber mais sobre a escritora, seus livros e histórias, vale a pena visitar o site oficial da autora: www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm









Um grande meio de comunicação

Saiba um pouco mais sobre esse meio de comunicação:
LIVROS OU BOOK...
Espero que gostem!